segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Tempo mano velho

Segunda-feira, dia de começar a semana. Até pra quem tá à toa meio que mais ou menos funciona assim. Afinal, a Dani, pelo contrário, tá ralando. E como ela tem rotina, eu acabo ganhando uma rotinha também. Por favor, não entendam isso como uma reclamação. De jeito nenhum. A minha recém rotina na segunda é bem suave: acordo, preparo meu café da manhã (nesse momento a Dani já tá quase saindo, por volta das 7h10), o tomo, lavo louça e vou nadar (a preparação do material de natação tá virando rotina do domindo à tarde).

São entre 2h30 e 3h00 que a natação me exige. Entre sair e voltar pra casa. São uns 25 minutos andando até a piscina, depois tem o tempo de trocar de roupa, tomar a ducha fria, botar o equipamento, nadar, alongar, parar um pouco pra parar de suar, tomar uma longa ducha fria, trocar de roupa e voltar. Só nadando, é no mínimo 1h.

Voltando pra casa, passo no supermercado e só compro água: 2 galões de 8 litros cada. Depois foi preparar meu almoço, que hoje foi matar o resto da salada de ontem e cozinhar um macarrão pra matar o resto do molho à bolonhesa de ontem. Jogo fácil, coisa rápida.

Neste instante, 14h24, estou digitando esses pensamentos no blog enquanto escuto Bob Marley no Spotfy. Agora começa a parte mais interessante da rotina: eu vou escolher o que fazer. Talvez, saia pra um parque pra desenhar, talvez saia pro porto pra ler em frente ao mar, talvez dê um chochilo, talvez fique navegando inutilmente pela internet, talvez assista vídeos no youtube ou talvez procure o filme indicado no podcast Xadrez Verbal no netflix.

Ainda tô aprendendo a ser senhor do meu tempo, de entender essa liberdade de fazer o que eu quiser com meu tempo. Na falta de outro nome, não sei se chamo isso de liberdade, de riqueza ou, melhor, uma mistura dos dois.  

Liberqueza. Tá um neologismo bem chulé. Mas acho que vou usá-lo...
 

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