domingo, 23 de fevereiro de 2020

Comida

Talvez o que mais me interesse na experiência de morar fora e estar em outra cultura são a alimentação e os hábitos alimentares. Na Espanha, e por consequência, nas Canárias, os horários são bem diferentes dos nossos. O almoço é 2 da tarde, pois entre 11 da manhã e meio-dia, eles merendam. Isso faz com que o jantar também vá la pra mais tarde, depois das 21h.

Para além dos horários, o que é eu acho legal mesmo são os ingradientes. Não curto muito, por exemplo, o fato de que as porções num restaurante são de tamanhos variados e incompreensíveis. Um entrante às vezes é maior do que um principal. Às vezes, o que a gente acha que é uma porção pra picar, é um troço pra comer de garfo e faca. Essa confusão pode ser irritante vez ou outra, mas vale a pena para degustar as coisas que eles servem.

Não especificamente nas Canárias, mas aqui, num restaurante ou bar ou café (nem sempre é muito fácil diferenciá-los só olhando) sempre tem: anéis de lula, croquetas e ovos estrellados (esse último minha loucura: ovos fritos com gema mole em cima de batatas fritas e fatias de jamón sobre os ovos). Mas tem uma coisa que eu gosto muito, que são os pimientos padrón. São umas pimentas menores que pimentões, mas maiores que pimentas malaguetas. E que ardem bem pouco. São refogados/salteados no azeite e servidos com com umas escamas de sal. É um tira-gosto ou entrada de tirar o chapéu. Tão apreciados por esse escriba que fazemos em casa.


 

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