domingo, 29 de março de 2020

Quarentena (dia 15)

Os dias já parecem todos iguais. Há uma sutil diferença entre os domingos e as segundas porque se vê da varanda uma ou outra alma passando pela rua no dia útil. Mesmo morando no centro da cidade, o movimento é mínimo.

Engraçado que até parei de escrever por aqui, já que cada dia parece uma repetição do anterior, não tenho novidades. Saí de casa pela última vez na quarta-feira e hoje, domingo, fui na rua colocar o lixo de vidro pra fora (aqui a coleta é separada). Obviamente, busquei uma lixeira um pouco mais distante e caminhei, entre ida e volta, talvez uns 600 metros.

Foi bom. Apesar de não ser ruim ficar em casa - essa aqui é confortável - não há nada como a sensação de liberdade que uns passos nas ruas (vazias!) dá.

Uma hora essa pandemia vai passar e não seremos os mesmos depois dela. E acho que isso será bom.

domingo, 22 de março de 2020

Quarentena (dia 9)

Bom, falar o quê? Nono dia em casa. Saídas na rua na média a cada dois dias, ou pra ir ao supermercado ou pra colocar pra fora o lixo.

O contato social aqui é mínimo, mesmo antes de quarentena, pois não tenho qualquer vida social: sem amigos, família, colegas de trabalho, etc. Portanto, não foi tão estranho. O pior é, sem dúvida, não poder andar. Sair na rua. Uma forma de prisão, obviamente.

Mas o mais impressionante é que, mesmo com o dia todo à toa, preso em casa, sempre tenho a sensação à noite que li menos do que poderia ter lido, fiz menos do que poderia ter feito. Talvez valha a pena tentar disciplinar de algum modo meu dia. É exatamente o contrário da minha proposta pro ano sabático, mas antes tinha trilhas pra explorar, passeios pra planejar e piscina pra me exercitar. Agora mudou tudo e, sendo assim, talvez invente alguma rotina dentro de casa.

Ah, comecei a fazer 25 minutos de exercícios. Busquei pela internet. Uns apoios de braço, uns abdominais e coisas parecidas. 4 exercícios, poucas séries. Contado os intervalos não passa de 25 minutos. O que achei? Uma merda. Não tem coisa mais desagradável pra mim do que malhar. Definitivamente. Mas tentarei continuar até que voltem os dias de liberdade. Funciona como uma obrigação pra me manter minimamente ativo.
 

sábado, 14 de março de 2020

Coronavírus

Pandemia: (s. f.) [medicina] enfermidade epidêmica amplamente disseminada.

Chegamos nas Canárias dia 22 de janeiro, cerca de uma semana antes da Organização Mundial da Saúde soltar o aviso de que se tratava de uma enfermidade de preocupação. Verdade que o pau já tava cantando na China e eles já estavam contendo o espalhamento pesadamente, inclusive já tinha acontecido o lockdown de Wuhan.

Em fevereiro, na Costa Adeje, sul da Ilha de Tenerife, já tinham colocado mais de 600 turistas em quarentena num hotel com hóspedes italianos testados positivamente pra COVID-19.

Bom, como era esperado, o vírus se espalhou - não por causa do povo do hotel, que até já foi liberado, mas pelo mundo e no continente Europeu - e as medidas de restrição finalmente nos alcançaram aqui nas Canárias. Claro, não antes de morrer gente em Madrid e no País Basco espanhol. Aparentemente, o pessoal na Europa não deu a devida atenção ao que tava rolando na China e perdeu tempo precioso na implementação de medidas de contenção e mitigação.

E como está aqui? Hoje, 13 de março, todos os espaços públicos de serviços e esportes estão fechados por 2 semanas. No meu caso, a biblioteca (fui lá hoje pra pegar minha carteirinha e já tava fechada! Ao menos uma semana antes deu pra pegar um livro que só vou devolver sabe-se lá quando...) e a piscina. Esta última, minha principal atividade de ócio, digamos. Tinha também muita gente nos supermercados comprando mais do que vemos normalmente nas sextas-feiras e esgotando papel higiênico. Vai entender. Ah, as escolas estão também fechadas e todos os eventos esportivos e culturais suspensos ou adiados.

E o que esperar? Bom, na verdade, nada especial. É ficar ainda mais em casa. Eu saio muito pra andar, passear, correr, nadar. Mas isso não está impedido nem há recomendação contra. O que se pede - e uma das mudanças é acompanhar com frequêcia o noticiário local - é que se evite a todo custo aglomerações. Isso vai ser fácil. Portanto, como não temos amigos aqui e a atividade social é nula, ficaremos ainda mais em casa, entre nós, tomando vinho e vendo filmes.

Fiquei sem a piscina, sem a biblioteca e sem a NBA aos domingos. Um preço módico a se pagar dada a seriedade da coisa, principalmente para os mais velhos. É bem possível, diria até provável, que eu venha a sentir os impactos no final do meu período aqui. Eventuais viagens talvez não possam ser feitas, tanto pelo coronavírus quanto pela gigante alta do euro, o que provavelmente vai resultar no meu retorno um pouco antecipado ao Brasil. Fazer o quê? Vamos esperar e ver.

Mas com mais tempo em casa, talvez acabe escrevendo mais por aqui.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Canariando

Comentei por aqui no blog que as novidades vão rareando. Afinal de contas, não se faz todo dia uma coisa diferente.

Bom, todo dia não, mas uma vez por semana a gente tenta. E nem é tão diferente, já que eu arrumo uma trilha pra fazer. A de hoje, foi uma trilha local, a SL-TF 292 Samarines. 2km, até um pouco sem graça se não fosse a quase constante companhia de ninguém mais que o Atlântico.

Fui de ônibus fácil, desci perto do fim da trilha, caminhei até a cidade de Candelária, que é uma graça. A vantagem é que eram vários ônibus possíveis, já que é pertinho de Santa Cruz. Inclusive, foi a razão de eu ter desistido da outra trilha que faria farei uma dia desses. 

Mas vou deixar as fotos falarem por mim.












quinta-feira, 12 de março de 2020

Experimento

Ante-ontem, dia 10, eu decidi que ficaria todo o dia 11 sem ler notícias do Brasil. Por incrível que pareça, eu quase não leio as daqui - o que já comecei a fazer, até pra saber mais sobre o COVID-19 - mas leio normalmente as do Brasil, como se ainda lá estivesse. Os hábitos são uma fortaleza.

Achei legal a experiência. Além de diminuir as contrariedades sobre a atual situação do Brasil, já que não fico sabendo das últimas baixarias, cumpro meu objetivo inicial que era o de usar esse sabático para descansar a mente.

Claro, mantenho o contato com o mundo e ainda estou em 3 ou 4 grupos de whatsapp de baixo movimento. Obviamente faço questão de me manter comunicável e ao alcance dos meus pais, irmão e sobrinhos. Deles não preciso descansar.

Aliás, o experimento que não tinha data pra acabar durou só um dia por causa de outro fator externo: uma piada que meu irmão fez entre o Cruzeiro e o coronavírus. Aí não aguentei, tive que ir ver a notícia do futebol. Mas, como não tive nenhuma contrariedade, continuo o experimento depois.
 

terça-feira, 10 de março de 2020

Devagar quase parando

Na verdade, eu não parei de escrever. Só que, como me proponho a fazer só o que quero e geralmente quando quero, nesta semana não escrevi até hoje. E não escrevi simplesmente porque não me veio nada à cabeça. É que tem dias que são simplesmente comuns e não pinta nenhuma inspiração.

Essa semana tô planejando trilha, talvez veja algo que me desperte a escrever. Senão, é assim mesmo. E segue o jogo.
 

Senso de urgência

Tenho notado uma patente diminuição na urgência que geralmente tive de fazer coisas no meu tempo livre. Até pouco tempo atrás, meus finais de semana eram cheios de atividades que eu me propunha. Queria caminhar, queria ler alguma coisa, queria ver um jogo, curtir o sol da manhã, etc. Para isso tinha que acordar cedo - o que nunca foi nem é um problema grande pra mim, diga-se de passagem - e começar a fazer o que tava à fim. Se demorasse muito, já era. O sábado acabava num piscar de olhos e só sobrava o domingo, por exemplo.

Agora que todos os meus dias são, praticamente, de tempo livre, o senso de urgência desapareceu. Eu não preciso me apressar pra fazer a trilha que quero fazer. Faço amanhã, por exemplo. Ah, hoje tô cansado, durmo mais e continuo a leitura no outro dia. E vou te contar, é uma das sensações mais sensacionais. Claro, se levármos isso pro limite, eu posso adiar tudo até o dia da morte. Mas não é o caso.

E sem esse senso de urgência, é fácil simplesmente parar pra ouvir música. Quando digo parar não é colocar música de fundo e fazer outra coisa. É parar pra ouvir. Atenção na música enquanto como o resto do queijo Roquefort que tinha na geladeira. 

Sábado à tarde, comendo pedacinhos de Roquefort escutando Scorpions MTV Unplugged 2013 deitado no sofá. Se isso não é tranquilidade, não sei o que é.

sexta-feira, 6 de março de 2020

Era pra ser trilha, mas...

Quinta-feira e, como programado na noite anterior, o despertador-celular tocou às 6h. Pulei da cama - já tava acordado - e fui arrumar as coisas (sanduíche, água, meias, botas, etc) pra encarar a minha terceira semana seguida de trilhas. Já tinha pesquisado a trilha, já com ela no GPS, olhando como chegar até o local, como voltar, etc.

Que nada. Enquanto fazia o xixi matinal simplesmente concluí que estava com sono, que tava com preguiça de andar e principalmente de fazer  baldeações de 2 horas pra chegar na trilha. E depois ainda ter que fazer algo muito similar pra voltar. Pensei: "Ah, hoje não. Nem a pau vou encarar tantas horas de ônibus. Vou não". Como quem não tem obrigação de obedecer a ninguém mais do que a própria vontade, fiz valer a frase do mestre Rodin que carreguei por muito tempo numa camisa que já não tenho: "Mon seul guide est mon plaisir". Verdade ou não, no sabático funciona. Como dizem por aí, meu momento.

Depois de voltar pra cama e despertar às 9h da manhã, não sabia o que fazer. Café da manhã e louça lavada, o dia tava muito bonito pra ficar em casa. Bora pro Parque Marítimo César Manrique. Por €2,50 fiquei da espreguiçadeira pro piscinão de água salgada ouvindo música (já teve post disso! Dessa vez fui de John Coltrane) até cansar. 





Saindo de lá, munido do meu passaporte, porque já tinha feito planos, passei na Biblioteca Municipal de Santa Cruz de Tenerife e fiz meu cadastro em 2 minutos e já saí de lá com um livro - foto abaixo - debaixo do braço. Aqui faço um comentário antes de concluir: a biblioteca é foda! Pra começar,  cheia igual as da UFMG na semana de provas. Só que é a Municipal! Um monte de livros, um espaço confortável, bonito, internet disponível. Feroz, como geralmente são os equipamentos culturais em países desenvolvidos. Uma das coisas que mais me fascinam e que admiro são as bibliotecas européias.

(Foto: crédito www.canariasnoticias.es)
 

Concluindo, um dia diferente do inicialmente planejado mas muito muito bom. Não vou dizer que nunca tinha imaginado como seria ser dono do meu tempo, mas depois dos primeiros 40 dias sem trabalhar cada dia é melhor que o outro. 
Maravilha.





quinta-feira, 5 de março de 2020

Música para o ócio

Eu tenho escutado muita música. Como passo boa parte do meu tempo sozinho e inventando algo pra fazer, me permito parar pra ouvir música. Pra ser sincero, poucas vezes tô só ouvindo música. Quase sempre tenho uma trilha sonora enquanto me escandalizo, me envergonho ou me irrito lendo notícias do e sobre o Brasil. Coisa, aliás, que eu me propus a parar de fazer e não consegui. Nem tentei. Talvez valha retomar a ideia.

Mas, voltando às canções, minhas escolhas são bastante aleatórias. Fico pensando num cantor ou cantora e, com o advento do Spotfy, aproveito para ouvir os álbuns completos. Não gosto de playlists ou "as mais tocadas". É simplesmente minha forma de entender aquela estética e o momento do artista. Pra gente nova, parece quase uma besteira. Mas pra quem passou a infância nos anos 80 e adolescência nos 90, quando você gostava de uma música tinha que ficar no rádio esperando. E, mesmo depois disso, nem sempre você tinha acesso a todos os discos de um compositor ou cantora. Era o que aparecia, mesmo depois do aparecimento dos CDs nem sempre saiam vários discos de um determinado artista.

Pois ontem resolvi ouvir Zeca Baleiro. Já gosto há anos, mas ouvi dele apenas algumas coisas no início dos anos 2000, já com mp3. Hoje resolvi escolher uns discos dele que não conhecia muito - assim como fiz com albúns do Bruce Springsteen de 2009 e 2017. E não me arrependi. Realmente o cara é muito bom, muito criativo e dono de uma grande voz. Recomendo.


quarta-feira, 4 de março de 2020

Livros e leituras

Escrevi na segunda que tava lendo uns livros e que não era muito interessante. No mesmo momento mudei de ideia. Como assim, não é interessante falar de livros? Eventualmente pode ter gente que se passar pelo meu blog não vai se interessar por nada além dos livros. Portanto, segue a lista dos livros que estou lendo neste momento.

São, isso mesmo, no plural. Já faz alguns anos que leio mais de um livro ao mesmo tempo. Mesmo quando se trata de literatura. Atualmente, nenhum acho que é de literatura propriamente dita, mas segue a lista assim mesmo:
  • História Geral da África - VIII. África desde 1935. Editor Ali. A. Mazrui e Editor assistente C. Wondji. É uma publicação da UNESCO, traduzido pro Português pela Universidade Federal de São Carlos com apoio (dinheiro) do Ministério da Educação.
São 8 volumes, eu só me desafiei pelo último. 1248 páginas, nem sei se um dia vou terminar. Mas minha curiosidade pela África não diminui, pelo contrário. Então, vou aos poucos, curtindo o livro. Que é, diga-se de passagem, muito bem escrito e traduzido (o ministro da Educação à época era o Haddad. Alguém consegue imaginar o ministro de hoje investindo na tradução de um livro da UNESCO sobre a História da África?) Ah, não preciso dizer que é domínio público, né? Só baixar de graça.
  • Canary Islands, Lonely Planet, Edições 7 e 6 (comprei as duas, é que a 7a. só saiu quando eu já estava aqui e queria estudar o lugar quando soube que poderia vir pra cá, ainda no ano passado). Ambos em versões pdf. 
Guias de viagem que me acompanham desde 2006. Mesmo com muita coisa na internet, ainda gosto de lê-los. E ainda são bem úteis.
  •  Era de Gigantes: a história do basquete profissional norte-americano no século XX. Vitor Luiz Camargo. 623 páginas.
 Um livro leve, fácil de ler (apesar de um pouco repetitivo) sobre a história do basquete - jogadores, das ligas e do esporte - e explicando algumas concepções errôneas. Tô gostando e tá ocupando meu recém renascido interesse pela NBA.
  • Drawing for the absolute begginer. de Mark e Mary Willenbrink. Em inglês. Publicado em 2006.
Esse é fraquinho. Mas a história da aquisição é mais divertida: eu tinha a amostra grátis no kindle. Meu kindle é das antigas, então uma hora ele travou e eu não sabia o que tinha apertado. Mais tarde aparece o livro completo na lista. Eu tinha comprado sem querer. Acontece, que eu não tinha cartão válido na minha conta na Amazon. Tentei devolver, sem chance. Só me deixam colocar um cartão novo pra efetuar o pagamento. Não coloquei. Tá aqui o livro. Sei lá o que vai ser disso. Mas já que tá aqui, leio uns pedaços de vez em nunca. Até que tem umas dicas legaizinhas, mas, até onde fui, não passou disso. Nem sei se vou terminá-lo, mas tá na área.

Ah, claro, como não deu pra trazer muitos livros em papel (até trouxe 2, mas não os estou lendo), aqui nesse dispositivo - e no computador - que moram esses livros que descrevi.


terça-feira, 3 de março de 2020

Comida (2)

Domingão foi dia de dar uma volta. Encerramento do Carnaval, ainda muita gente na rua, blocos, baterias, e tudo que se espera de um bom Carnaval. A ideia era dar uma volta, ver o que tava rolando, mas sem compromisso. E o que aconteceu? Dando voltas pela cidade, alguns lugares que ainda eram desconhecidos pra Dani, passamos numa rua que já tínhamos comentado de ir, com bares e restaurantes. Bem bacaninha. Decisão: vamos almoçar fora. Justo.

Escolhemos a Tasca Andaluza El Porrón. Claro, aqui não é a Andaluzia, mas tampouco o restaurante é só andaluz. Vende coisas de lá, coisas daqui, e a mistura geral. Como a grande maioria dos restaurantes.

Três pratos pra dividir: o salmorejo (a sopa de tomates), os calamares del Sahara com tomate (se são do Saara não tenho ideia, mas que estavam deliciosos estavam) e os meus novos ídolos, huevos estrellados (ovos fritos com gema mole) com enguias e camarões. Sensacional! Tudo acompanhado de chopp (caña ou jarra, dependendo do tamanho), pois ninguém é de ferro.

Verdade que estamos comendo fora com pouca frequência, então nada melhor do que acertar na escolha quando é dia!



 

segunda-feira, 2 de março de 2020

Obrigações, rotina ou ambos?

Os raros leitores desse blog já devem ter notado que eu tento manter alguma frequência de textos. A minha ideia otimista era ter um por dia, com folga do final de semana. Acho até que consegui nas últimas semanas, mas os textos vão rarear. E pelo simples fato que as novidades já não são mais novidades e eu já acabei criando uma rotina aqui.

Não me entendam mal, a rotina não é um monstro cuspidor de fogo do qual fugi temporariamente por 1 ano 6 meses (sabe como é, o euro vai subindo o tempo vai diminuindo). Qualquer adulto que precise sobreviver acaba tendo obrigações: limpar casa, comprar comida, lavar roupa e louça, nadar, etc. Esse, no meu caso, reduzido conjunto de obrigações acabam virando, em certa medida, uma rotina. Além do mais, apesar dos vários lugares pra explorar aqui, eu não faço isso todo dia. Tem dia que quero só ficar lendo - como hoje - e vendo vídeos dos cursos que comprei no Udemy e alguns canais que assino no youtube. Isso não é tão interessante* que mereça muita atenção ou mesmo que eu consiga transformar num texto. Sendo assim, a escrita não vai virar rotina, muito menos obrigação. Vai sair, com certeza, mas só quando a inspiração vier.

E meu obrigado pra quem gasta o tempinho aqui. É legal saber que tem alguém lendo meus devaneios.

(*) Acho que estou equivocado, talvez possa ser interessante...
 

domingo, 1 de março de 2020

Domingo à noite

21h05 da noite de domingo, estou vendo basquete e me passou uma coisa pela cabeça: amanhã é segunda-feira e eu sinceramente não estou sentindo a menor falta de ter que acordar cedo pra ir trabalhar. Nenhuma.

Acho que isso é saudável.