quinta-feira, 5 de março de 2020

Música para o ócio

Eu tenho escutado muita música. Como passo boa parte do meu tempo sozinho e inventando algo pra fazer, me permito parar pra ouvir música. Pra ser sincero, poucas vezes tô só ouvindo música. Quase sempre tenho uma trilha sonora enquanto me escandalizo, me envergonho ou me irrito lendo notícias do e sobre o Brasil. Coisa, aliás, que eu me propus a parar de fazer e não consegui. Nem tentei. Talvez valha retomar a ideia.

Mas, voltando às canções, minhas escolhas são bastante aleatórias. Fico pensando num cantor ou cantora e, com o advento do Spotfy, aproveito para ouvir os álbuns completos. Não gosto de playlists ou "as mais tocadas". É simplesmente minha forma de entender aquela estética e o momento do artista. Pra gente nova, parece quase uma besteira. Mas pra quem passou a infância nos anos 80 e adolescência nos 90, quando você gostava de uma música tinha que ficar no rádio esperando. E, mesmo depois disso, nem sempre você tinha acesso a todos os discos de um compositor ou cantora. Era o que aparecia, mesmo depois do aparecimento dos CDs nem sempre saiam vários discos de um determinado artista.

Pois ontem resolvi ouvir Zeca Baleiro. Já gosto há anos, mas ouvi dele apenas algumas coisas no início dos anos 2000, já com mp3. Hoje resolvi escolher uns discos dele que não conhecia muito - assim como fiz com albúns do Bruce Springsteen de 2009 e 2017. E não me arrependi. Realmente o cara é muito bom, muito criativo e dono de uma grande voz. Recomendo.


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