domingo, 9 de fevereiro de 2020

Moro onde não mora ninguém (ou vivendo no quarto do hotel)

Já faz uma semana que saí de BH (texto do dia 26/01), 5 dias incompletos aqui em Santa Cruz de Tenerife. Por enquanto, só ligando, andando e buscando apartamentos e trocando de quarto de hotel (amanhã tem mais! Mas vai ser de hotel. Os preços aqui ficaram fora do orçamento.) e com roupas na mala. Roupa na mala é aquele negócio: dá preguiça de tirar, pois vai ter que guardar. Não dá pra lavar (não a preços pagáveis num hotel) a que já tá suja. É ruim de achar o que você precisa e a cueca não tá naquele saco, aquele é o de meias. Além disso, é complicado ficar comendo no quarto. Que dá dá, a gente faz isso, mas dificil com coisas de supermercado. E isso tudo acontece porque além de estar num hotel, passo muito tempo nele, principalmente no quarto. Tem que esperar contato de corretor, tem que marcar visita. Aí uma visita é de manhã, outra à tarde, etc. Em resumo, já tá fazendo falta ter casa pra poder comprar comida no supermercado e ter a roupa dobrada no armário*. Só que essa introdução toda é só pra falar que nesse período inicial a utilização do tempo tá bem diferente. Eu achava que o tempo que fico à toa - e nesse final de semana foi bastante, já que não dá pra buscar apartamento - ia começar a me incomodar. Que eu tinha que fazer alguma coisa, ler, ir andar, ver a cidade. Nada disso. Eu, que sou agitado, gosto de fazer muita coisa, tô ficando um tempão à toa. E tô achando bem bom. Sem culpa nenhuma. Ao menos por enquanto. Não sei se vai continuar assim, mas provavelmente vou voltar ao tema no futuro.

(*) Não que eu tivesse minha roupa no armário. Geralmente eu a deixava dobrada sobre uma parte da cama do quarto de visitas do ex-apartamento. Recentemente, inclusive, eu tinha melhorado o processo e diminuído uma etapa, a de dobrar as roupas. Era de esticada no varal pro corpo. No clima seco de BH, funcionava à perfeição. Aqui ainda vou ter que descobrir.

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