terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Calima

(escrito no dia 04/02) Esse negócio de escrever é desafiador. Mas confesso que não sinto tanta dificuldade. É, eu sei que não sou um Guimarães Rosa, nem Érico Veríssimo, nem a Maria José Dupré. Mas não acho tão difícil. Ainda mais algo parecido com um blog, quase um tweet. É pouco texto, é direto, é simples. Menos letras, menos fonemas, menos palavras: significa menos chances de fazer bobagem. Não sei se jamais vou ter vontade ou me arriscar num texto longo... Mas vamos ao assunto, já que parece que meu estilo de escrita é o de divagar antes mesmo de chegar no assunto principal. Hoje foi a primeira vez que vi a tal da calima. Segundo aprendi em conversas rápidas e informais com 2 locais - a moça que me vendeu meu SIM espanhol e um taxista que trouxe a gente de La Laguna pro nosso apartamento definitivo em Santa Cruz de Tenerife - a calima é uma ventania com poeira vinda do Marrocos* e originária do Saara. 

Num primeiro momento parece meio longe, mas o fato é que estamos aqui a uns 300km da costa do Marrocos. Menos ainda considerando a ilha mais próxima da costa da África, Fuerteventura. O resultado que notei é que ficou tudo enevoado, empoeirado e fica um vento desagradável. Forte e empoeirado. E o cabelo não pára quieto. O que me levou a raspá-lo. Mas isso já é coisa pra outro parágrafo em outro momento.

(Direitos: 2014 - Informaciones Canárias S.A.)
(*) Na verdade não vem do Marrocos, mas por diversos "caminhos". A origem é o Saara.

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