quinta-feira, 16 de julho de 2020

"Sentimentos em meu peito eu tenho demais..."

Hoje foi mais um dia de trilha. Na verdade, o último. Apesar de ainda ter tempo pra mais algumas, não gosto de fazê-las no fim de semana. Além disso, segunda-feira é dia de arrumar malas e guardar tudo pois terça partimos. Sendo assim, foi a despedida. 

Escolhi a mesma da semana passada. Gostei muito dela e tem a vantagem (que eu já disse) de terminar perto de casa. Hoje não tinha tanta neblina nem nuvens atravessando por cima da montanha. Deu pra ver mais a paisagem e deu pra ver a vista do alto do mirante. Mas confesso que preferi o outro dia: menos quente, lindas as nuvens passando sobre a trilha e deu pra ver o grandioso Teide.

Isso dito e antes das fotos, ao terminar a trilha bateu um bode. Baixo astral mesmo. Afinal, eu realmente queria muito ficar aqui. Quieto. Sossegado. Praticamente sem COVID-19 nas Canárias. Tão fomentando viagens entre as ilhas. Seria perfeito, ficar por aqui, evitar avião, lugares maiores, mudança, etc, etc, etc. Acontece que tristeza não tem fim, felicidade sim. O mundo tem fronteiras, e dependendo da cor do seu passaporte, do lugar onde nasceu, da sua cidadania, você pode mais ou menos. Eu eu não posso mais do que seis meses aqui nas Canárias. Sim, uma pena.

p.s.: E nem posso reclamar. Na verdade, ser brasileiro e, por consequência, ter passaporte brasileiro ainda é uma grande vantagem ao se viajar. Um dos passaportes com mais facilidades pra explorar o mundão

p.s.2: Pra não falar que tá rolando uma pandemia, gente morrendo, perdendo empregos, empresas falindo, etc. Então, repito, não estou reclamando.





















Não dá pra ver o Teide, escondido na névoa. Ou calima, nem sei.







Era aqui que as nuvens tavam passando por cima nas fotos da semana passada.






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