terça-feira, 30 de junho de 2020

Próxima parada: München, Deutschland

Já começou a sensação meio lá meio cá. Hoje assinamos a prorrogação do contrato de aluguel até o dia 21 de julho. Nesse mesmo dia voaremos para Munique, Alemanha - bilhetes também emitidos hoje - para ficar algum tempo. É, ainda não sabemos quanto tempo. E nem precisamos, na verdade. A partir da chegada lá seremos turistas, não mais residentes. E começa a contagem regressiva dos 90 dias a que fazemos jus na União Européia como turistas brasileiros.

Algumas alegrias, algumas decepções. No lados das alegrias, mais uma entrevista confirmada, contatos com colegas dos quais eu estava (e estou) com saudades.

No lado da decepção, o Teide. Sim, a montanha mais alta da Espanha fica aqui, em Tenerife. E é possível ir até o alto. Acontece que não é uma caminhada fácil. As coisas podem ser muito mais fáceis ao se pegar o Teleférico até o alto, fazer a caminha ao cume, que precisa de autorização das autoridades, outra trilha lateral linear e, depois, a descida. Pouco mais de 8km em 4h15 (a subida exige ao menos 5h30). Essa era minha intenção ao chegar aqui. Uma pandemia depois, o Parque Nacional do Teide está aberto, o teleférico não. Nem pensar outras peripécias, como subir a trilha até o abrigo e terminar os últimos 1.5km antes do sol nascer pra ver a sombra da montanha no Atlântico. Isso tudo fechado. Dá pra subir e descer, inclusive conseguir a autorização especial para a "trilhazinha" pro cume. Mas não sei se tenho pernas pra isso tudo. Ainda mais sozinho. Uma caminhada de mais de 11 horas, mais da metade acima do 3mil metros, é pra quem tá com um preparo muito bom. O meu acho que tá no máximo bom.

Pois é, acho que o Teide fica pra outra. Pra quem ficou curioso, deixo aqui o blog oficial da empresa que opera no Parque e a trilha que pretendo fazer em parte pelos lados do gigante, a que leva até a chegada do teleférico lá em cima. Essa aqui é a trilha só até o pico, a partir do teleférico, que exige a autorização especial.

E mais algumas fotos aleatórias dos últimos dias, incluindo as caminhadas e as cerejas compradas barato no supermercado.






 

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