terça-feira, 19 de maio de 2020

Absorvendo a nova normalidade

Fase 1 da desescalada, tô indo - até me forçando um pouco a - caminhar. Só pode entre 6h e 10h e 20h e 23h, então tem que aproveitar.

Já explorei bem a cidade e me restam poucos lugares agradáveis que não tenham morros pra caminhar mais perto. Mas hoje foi noutro canto. Passei pelas minhas praças favoritas, mas resolvi suber um pouco o morro. Granta surpresa, achei a ruazinha que está nas fotos.




Mas vim aqui mesmo foi pra falar das coisas boas de estar à toa. Verdade que arrumei trabalho (não remunerado!), que é fazer revisão de trabalhos científicos para revistas. De qualquer modo, faria igualmente se estivesse trabalhando, e é uma forma de me manter um pouco "na ativa". 

Isto posto, o tempo que tenho me permite coisas menos comuns. Hoje, finalmente, tive vontade de desenhar. Fui lá em fiz alguns exercícios de desenho. Fico feliz, pois acho que o desânimo causado pela pandemia e pela preocupação, apesar de ter ido embora, tá menos intenso. Além disso, ouço muita música e resolvi ouvir na ordem a discografia de Chico Buarque. Parei em 1984 - ele tem muita coisa, e não vou ouvir tudo de uma vez. Foi legal, re-escutei discos que conhecia, músicas que ouvia na infância de carona com meus pais, e outras que nem me lembrava ou não conhecia.

Pois me tocou tanto o Fado Tropical que resolvi ir atrás da história da canção. E, dono do meu tempo, parei aqui: um trabalho apresentado num simpósio da ABRALIC (Associação Brasileira de Literatura Comparada)

Espero que os interessados saboreiem como estou saboreando.

(Uma foto das bandeiras ao voltar pra casa)
 

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