quinta-feira, 30 de abril de 2020

Quarentena (dia 48)

A faxina semanal virou um objetivo. Claro que é um saco é cansativa, especialmente pra quem não está acostumado a fazê-la (sim, leia-se privilégios aqui) e também dolorosa. As dores são por razões comuns, os cabos das vassouras são pequenos pra mim e fico obrigado a fazer tudo curvado além de não ter a coluna lá nenhuma Brastemp.

Mas por quê isso? Suponho que seja a falta de acontecimentos. Quem me lê aqui deve saber que eu não estou trabalhando. Fico à toa. Então, qualquer atividade diferente, de certa forma marca o dia. A faxina é semanal - e nem sei porque, já que todos os dias são iguais, a periodicidade à qual estamos acostumados perde o sentido - e é um marco. É o dia em que não faço ginástica, só a faxina.

Concluindo, durante esse lockdown aqui na Espanha, cada atividade, seja a faxina, seja ir ao supermercado ou fazer uma entrevista, viram os eventos marcantes. Muito interessante. Repito o que já disse uma vez, vamos sair diferentes dessa experiência. E me refiro aos que, eventualmente, não percam ninguém querido. Esse últimos, tristemente, não só vão siar diferentes, mas marcados.

Boa sorte a todos no Brasil. Estou muito preocupado com vocês, cuidem-se por favor!
 

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